A aldeia de Piratininga

por Gustavo Neves da Rocha Filho

A primeira notícia que se tem do indígena brasileiro parece ter sido a veiculada na conhecida “Relação do Piloto Anônimo”, escrita por um piloto português da armada comandada por Pedro Alvares Cabral, famosa por ter descoberto o Brasil.

Assim descreve o piloto anônimo os homens e mulheres que encontraram na terra e suas casas:-

“A qualidade destes homens: são eles homens de cor de bronze e vão nus sen vergonha alguma, e os seus cabelos são compridos, e têm a barba raspada; e as pálpebras dos olhos e as sobrancelhas são pintadas com figuras de cores brancas, pretas, azuis e vermelhas; trazem os lábios da boca, isto é, aqueles de baixo, furados e alí colocam um osso grande como enfeite, e outros trazem, qual uma pedra azul e outra verde, e chupam pelos ditos buracos. As mulheres semelhantemente vão nuas sem vergonha, e são belas de corpo e trazem os cabelos compridos. E as suas casas são de madeira, cobertas de folhas e ramos de árvores, com muitas colunas de madeira no meio das dirtas casas; e das ditas colunas até a parede colocam uma rede de tecido entrelaçado, na qual está um homem, e entre duas redes fazem um fogo, de modo que em uma só casa estarão quarenta ou cinquenta camas. (CASTRO, 1988:100)

O outro documento que descreve o indígena brasileiro é a carta de Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada de Cabral, datada de Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, primeiro de maio de 1500.

Quanto aos índios, na primeira segunda-feira da curta permanência da esquadra, depois de comer, desceram todos à praia para abastecimento de água e vinte ou trinta deles foram com os índios em direção a um lugar onde eles estavam com suas mulheres.

“Foram-se todos para lá e andaram entre eles. Conforme depois contaram, caminharam por bem uma légua e meia até uma povoação composta de nove ou dez casas, as quais eram tão compridas como a nossa nau-capitânia. Eram de razoavel altura, de boas madeiras as ilhargas e cobertas de palha. Todas se compunham de um só espaço, sem repartição de cômodos, com muitos esteio internos; e de esteio em esteio estava uma rede, atada com cabos em cada esteio, altas, em que dormiam. Debaixo dela, para se aquentarem, faziam sus fogos. E tinha casa duas portas pequenas, uma em cada extremidade. E diziam que em cada casa se recolhiam trinta ou quarenta pessoas, e que assim os encontraram. (CASTRO, 1988:90)

Américo Vespúcio, cosmógrafo e navegador, realizou quatro viagens para reconhecimento das terras do Novo Mundo sendo que esteve no Brasil em três delas.

Na segunda viagem – de maio de 1501 a setembro de 1502 – Vespúcio explorou a costa do Brasil, desde o Cabo de São Roque, no Rio Grande do Norte, até Cananéia, no litoral sul do Estado de São Paulo. A descrição transcrita adiante está contida na carta enviada a Lorenzo dei Medice, seu patrão e amigo.

“Achamos toda a terra habitada por gente nua, tanto os homens como as mulheres, sem cobrir suas vergonhas. Trabalhei muito para entender a vida e os costumes deles, porque comi e dormi 27 dias no meio deles. E o que deles soube é o seguinte: (…) Habitam em comum, em casas feitas à maneira de cabanas muito grandes, para gente que não possui ferro nem outro metal, pode-se dizer que suas cabanas são, na realiade, casas milagrosas, porque vi casas com 200 passos de comprimento e 30 de largura, habilmente fabricadas; e numa destas casas estavam 500 ou 600 almas. (VESPUCIO, 1987:71)

Hans Staden, de Homberg, Hessen, na Prússia, se propôs a conhecer a Índia e nesse intuito foi à Portugal onde chegou a 29 de abril de 1547. Ficou algum tempo em Lisboa mas não conseguiu viajar como era de seu desejo porque chegara muito tarde e os navios que se destinavam às ïndias já havia largado. Colocou-se, então, como artilheiro em um navio, cujo capitão se chamava Penteado e que pretendia ir para o Brasil como mercador. Partiram de Lisboa e permaneceram no norte do Brasil regressando após uma viagem de dezesseis meses.

Hans Staden fez uma segunda viagem ao Brasil, desta vez partindo de Sevilha como arcabuzeiro da armada de Senabria que fora incumbido pela corte espanhola de conduzir colonos para fundar dois povoados, um na costa de Santa Catarina e outro na embocadura do Rio da Prata. Partiram de São Lucas de Barrameda a 10 de de abril de 1550 levando trezentas pessoas de equipagem, das quais cinquenta mulheres entre casadas e solteiras. Chegando ao Brasil, um dos navios encalhou nas costas de Santa Cartarina e um outro naufragou próximo à Laguna. Durante meses permaneceram na região até que em princípios de 1552 resolveram dividir-se. Um grupo partiu por terra para Assunção, outro para São Francisco do Sul, onde fundaram uma colônia. Desse lugar, doze deles dirigiram-se para São Vicente, entre eles Hans Staden.

Hans Staden permaneceu no Brasil até 30 de outubro de 1554 quando partiu do Rio de Janeiro para a França. Em 1557 publicou em Marburgo um livro que o celebrizou como autoridade em etnologia sul-ameriana.

Hans Staden ficou prisioneiro dos índios tupinambás durante nove meses e meio e sobre as moradias desses índios escreveu o seguinte:

“Edificam suas habitações de preferência en lugares em cuja proximidade têm água e lenha, assim como caça e peixe. Se uma região se exaure, transferem seu lugar de moradia para outro. Quando querem construir suas choças, reune o chefe um grupo de cerca de quarenta homens e mulheres, quantos pode conseguir, sendo usualmente seus amigos e parentes, que edificam uma cabana, de mais ou menos quarenta pés de largura, conforme o número de pessoas que abriga, chega a ter cento e cinquenta pés de comprimento. Tais cabanas têm mais ou menos duas braças de alto, arredondadas em cima como a abóboda de uma adega e coberta espessamente com folhas de palmeiras, afim de que não chova dentro.(…) Cada cabana é provida em geral de três pequenas portas, uma em cada extremidade, e uma no meio. Ela são tão baixas que os índios precisam curvar-se para entrar e sair. Poucas aldeias contam mais do que sete cabanas. (STADEN, 1974:155)

Fernão Cardim foi designado, em 1582, para acompanhar o padre visitador Cristovão de Gouvea. A 5 de março de 1583, com o governador Manuel Teles Barreto, o visitador e outros padres, embarcaram para o Brasil, chegando à Bahia a 9 de maio do ano seguinte. Esteve em 1585 com os padres do Colégio de São Paulo de Piratininga. Sobre os indígenas, assim escreveu:-

“Usam estes índios de umas ocas ou casas de madeira cobertas de folha, e são de comprimento algumas de duzentos e trezentos palmos, e têm duas e três portas muito pequenas e baixas; mostram sua valentia em buscarem madeira e esteios muito grossos e de dura, e há casa que tem cinquenta, sessenta ou setenta lanços de 25 e 30 palmos de comprimento e outros de largo.(CARDIM, 1980:90)

Esses relatos foram feitos sobre índios que habitavam no início do século XVI o litoral que atualmente vai do Estado do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Essas regiões eram próprias à agricultura e especialmente favoráveis à ocupação humana. Eram habitadas por dois grandes ramos do tronco linguístico tupi-guarani. Ao norte os tupinanbás até Bertioga, e ao sul os tupiniquins, rivais, que disputavam a posse do território.

Muitos autores contemporâneos viveram entre índios refugiados no interior do Brasil publicando um número enorme de ensaios. Kurt Unkel, alemão nascido em 1883 e falecido em 1945 foi um deles.

Kurt Unkel  naturalizou-se brasileiro em 1922 com o nome que recebera na cerimônia de seu batismo indígena, em 1906, Curt Niemundaju.

Durante toda a sua vida conviveu com grande número de sociedades indígenas de todas as regiões do Brasil, produzindo valiosos registros etnográficos. Em 1946, após sua morte, foi publicada pela Universidade da Califórnia a sua principal monografia, The Eastern Timbira. Nela, o autor faz um estudo completo da habitação desses índios, desde a escolha do local e fatores que o determinaram, a maneira de contruí-la, o programa, a técnica construtiva, os materiais utilizados, a urbanização dos aldeamentos, o equipamento da habitação, até as lendas correntes nas aldeias. Sobre as aldeias, escreveu o seguinte:-

“Para a fundação da sua aldeia escolhem os Timbiras do Campo sempre um lugar que satisfaça às exigências seguintes:

1) O chão deve ser plano e, como nos declives para os cursos de água, espaços planos com a extensão necessária não costuma existir, as suas aldeias se acham nos altos dos campos, em geral no fim de algum contraforte, no ângulo entre dois cursos de água confluentes;

2) O solo não deve ser pedregoso nem arenoso, mas formado de argila dura, pois sobre pedras e areia é impossivel dançar com aquela perseverança que o cerimonial Timbira exige;

3)O lugar não dee ser demasiado distante da água, isto é, a mais de um quilômetro;

4) Nas proximidades deve haver bastante mata ciliar para roçados durante o espaço de uns dez anos. Quando, depois, em consequência das derrubadas anuais, a mata já fica numa distância de mais de duas léguas da aldeia, muda-se esta novamente para um lugar onde haja bastante mata na vizinhança.(NIMUENDAJU, 1944:76/101)

Cristina Sá, formada em Arquitetura e Arqueologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em pesquisas que vem desenvolvendo desde 1976 relatou o seguinte sobre uma aleia de índios Xavantes:-

“Tradicionalmente, a aldeia xavante ficava no cerrado, perto de um rio ou, sempre que possível, na confluência de um rio maior com um menor e não muito distante das áreas de floresta, onde se faziam as plantações. Todos os grupos indígenas do Alto-Xingu apresentam uma baixa mobilidade espacial; a mudança  de local da aldeia ocorre geralmente a intervalos de pelo menos 10 ou 15 anos (…) As aldeias xinguanas são geralmente implantadas perto de um riacho ou lagoa e não muito distantes das áreas de florestas. (SÁ, 1988:108/113)

O exame cuidadoso do sítio urbano hoje considerado Centro Histórico da Cidade de São Paulo permite supor a existência, em meados do século XVI, de uma aldeia indígena aí localizada semelhante às descritas por autores que viveram naquele século.

O centro histórico é constituido por um espaço delimitado pelas atuais ruas Direita, São Bento e Quinze de Novembro, um terraço fluvial onde as declicidades máximas não superam os 5% e cerca de vinte metros acima das várzeas que o contornam e na confluência do ribeirão Anhagabau, hoje canalizado, e do rio Tamanduatei.

O solo do terraço fluvial é constituido na superfície de argila dura, como já haviam  notado os viajantes que aqui estiveram, propício para a instalação da aldeia indígena.

John Mawe, que esteve em São Paulo nos anos 1809-1810, descreve a cidade como

“situada num agradável planalto, com cerca de duas milhas de extensão, e banhada na base por dois riachos que, na estação das chuvas, quase a transforma em ilha, ligando-se ao planalto por um estreito caminho (…) Nos meus passeios pela cidade tive múltiplas ocasiões de examinar a estranha sucessão de stratus horizontais, que formam a eminência, sobre a qual ela se eleva (…) sua espessura varia de três a seis pés, ou talvez sete, e a parte inferior é toda amarela e sob esta há um leito de argila, extraordinariamente boa, de cores diversas, mas na maior parte vermelha; a branca e a amarela são as mais puras em qualidade. Os lados do monte são escarpados e, em alguns lugares, quase perpendiculares. (MAWE, 1978:63/66)

Por ocasião do Sexto Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, em 1907, foi oferecido aos congressistas uma “Guia Ilustrado da Cidade de São Paulo”, organizado por Paulo R. Pestana. Ao tratar do solo da cidade o autor transcreve a descrição, como ele próprio diz, de “uma autoridade no assunto”:

“A natureza do solo, sobre que assenta  cidade, é variavel: na cidade velha, a massa do espigão é de um barro vermelho, pouco permeavel e oriundo do grês argiloso decomposto, que parece ser formado nas imediações de São Paulo de um manto extenso e contínuo” (PESTANA, 1907:29/30)

Em 1875, quando a população da cidade não atingira ainda a marca de 30.000 habitantes, Joaquim Floriano de Godoy apresenta-a como

uma cidade importante não por ser a capital da província, como por suas tradições históricas, está colocada sobre o taboleiro de uma colina rodeada de extensas planícies e banhada pelos ribeirões Tamanduatei e Anhangabau, e um pouco distante pelo rio Tietê. (GODOY, 1978:24)

Para os indígenas, esse taboleiro apresentava as condições essenciais para uma aldeia de tamanho médio, onde não habitassem mais do que duas centenas de pessoas. Satisfazia as condições encontradas nas aldeias dos Timbira, descritas por Niemundaju:-

1. chão duro, no fim de algum contraforte, no ângulo entre dois cursos de água confluentes;

2. o solo não pedregoso nem arenoso, mas formado de argila dura;

3. o lugar não demasiado distante da água;

4. nas proximidades bastante mata ciliar para as roçadas durante o espaço de uns dez anos.

 A Aldeia de Piratininga já devia existir ou estava em construção quando João Ramalho, em companhia do cacique Tibiriçá, desceu ao litoral por ocasião da chegada da armada de Martim Afonso de Souza, em 1531.

Como é sabido, os jesuítas fizeram 50 catecúmenos nessa Aldeia de Piratininga em agosto de 1553, rezaram uma primeira missa em 25 de janeiro de 1554 num pequena cabana construída pelos próprios índios e inauguraram uma igreja em primeiro de novembro de 1556.

feita com os trabalhos dos Irmãos, maiormente com o suor do Pe. Afonso Braz, e ao seguinte dia de finados troxeram as mulheres suas ofertas à igreja como é costume dos cristãos. (LEITE0, 1957:315/316)

O Padre Manoel da Nóbrega, que fizera os catecúmenos, encontrou a Aldeia de Piratininga povoada de índios, muitos dos quais já cristãos. Mas em 1557 o Padre Luiz da Grã viu que os indios a abandonaram e só restava uma casa deles em que haveria cinco ou seis homens idosos, casados, como relata em carta de 7 de abril de 1557:-

“A maior parte estes (como em cartas passadas disse) fez outras moradas não longe daqui, onde agora vivem, porque persuadiu-lhes agora uma diabólica imaginação que esta Igreja é feita para sua destruição em a qual os possamos encerrar. Isto mesmo lhes dizem outros índios (…) e são de tal natureza e condição que mais creem a qualquer mentira dos seus, que a quanto lhes pregamos; e se lhes diz isto algum dos feiticeiros, a que chamam pajés, nenhuma cousa tem por mais verdadeira. (LEITE, 1957:366)

A missão dos padres jesuítas não teve o êxito desejado. O natural choque de culturas cuja maior diferença entre brancos e índios era seguramente a antropofagia e a poligamia deve ter motivado o abandono da aldeia.

Anchieta, em sua carta desse mesmo abril de 1557 conta que :-

um destes catecúmenos pediu-nos uma destas moças já batisada por mulher; negamo-lha porque ele já tinha outra e filhos dela. Mas, como tem por costume foi-se ao irmão da moça, pediu-lha e houve-a, a qual depois que esteve com ele sete ou oito dias, repreendida por nós, arrependida, se apartou dele. (…) E como ele a quizesse tirar e levar à força, nós o repreendemos (…) Vencido com nossas palaras se foi e depois nos ameaçou que nos havia de matar, (…) E não somente este, mas outros catecúmenos no ameaçaram com a morte. (LEITE, 1957:365/366)

Vendo-se ameaçados e desprotegidos, os jesuítas propugnaram para que a Vila de Santo André da Borda do Campo mudasse para a proximidade deles. Mem de Sá, terceiro Governador Geral, atendendo também aos moradores daquela vila por estarem descontentes com a sua localização, onde faltava água e peixe para a alimentação e morria o gado, autorizou a mudança.

Os índios revoltados cumpriram a promessa de atacar os padres jesuítas e o fizeram em 1562 quando a vila de São Paulo de Piratininga já se encontrava cercada por muros de taipa de pilão.

  O Irmão José de Anchita relatou esse ataque em carta datada de São Vicente, 16 de abril de 1563, remetida à Roma, ao Padre Diogo Laynes:-

(…) começaram logo a pregar a guerra contra Piratininga, a qual tinham já vontade havia muito tempo, porque essa gente é tão carniceira que parece impossível poder viver sem matar. (…) Vindo pois o dia, que foi o oitavo da Visitação de Nossa Senhora  [9 de julho] deram de manhã sobre Piratininga grande horda de inimigos pintados e emplumados com grandes alaridos. (…) sairam logo a recebê-los nossos discípulos, que eram poucos,e os trataram muito mal (…) se empenharam com flechadas irmãos contra irmãos, primos contra primos, sobrinhos contra tios (…) Ao segundo dia de combate, vendo-se muito feridos e matratados, e perdida a esperança de poder entrar na vila, deram de matar as vacas dos cristãos, e mataram muitas, destruindo grande parte dos mantimentos que estavam nas roças, e começaram a fugir com tanta pressa que não esperavam pai por seu filho, nen irmão por irmão.(LEITE, 1958:549/552).

Desde então não houve mais nenhum ataque de índios à vila de São Paulo de Piratininga muito embora os portugueses se diziam ameaçados, com o intuito de justificar guerra aos índios com o objetivo de escravisá-los.

Referências bibliográficas

Cardim, Fernão. Tratado da Terra e Gente do Brasil. Belo Horionte, Itatiaia/São Paulo, EDUSP, 1980

Castro, Silvio. A Carta de Pero Vaz de Caminh. Porto Alegre, L&PM, 1988

Godoy, Joaquim Floriano de. A Província de São Paulo. São Paulo, Governo do Estado, 1978

Leite, Serafim S.J. Cartas dos Primeiros Jesuítas do Brasil, São Paulo, Comissão do IV Centenário da Cidade, 1956/8

Mawe, John. Viagens ao Interior do Brasil, Belo Horizonte, Itatiaia/São Paulo, EDUSP, 1956-1958

Nimuendaju, Curt. A Habitação Timbira.  Revista SPHAN, Rio de Janeiro (8):76-101, 1944 

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Pigafeta, Antonio. A Primeira Viagem ao Redor do Mundo. Porto Alegre, L&PM, 1985

Sá, Cristina. Observações sobre a Habitação de Três Grupos Indígenas Brasileiros. Habitações Indígenas. São Paulo, NOBEL/EDUSP, 1983

Staden, Hans. Duas Viagens ao Brasil. Belo Horizonte, Itatiaia/São Paulo, EDUSP, 1974

Vespucio, Américo. Novo Mundo, Cartas de Viagens e Descobertas. Porto Alegre, L&PM, 1987

 

COMO CITAR ESTE TEXTO (ABNT 2017):

ROCHA FILHO, Gustavo. A aldeia de Piratininga. 2017. Disponível em: <https://historiadesaopaulo.com.br/a-aldeia-de-piratininga/>. Acesso em: ___.