por Gustavo Neves da Rocha Filho
Sempre é bom lembrar que os historiadores se valem dos documentos escritos deixados pelas sociedades que analisam e na maior parte das vezes os interpretam com o intuito de valorizar sejam pessoas, sejam feitos dessa sociedade tais como conquistas de território, guerras, mas também feitos econômicos e sociais. Encontramos na história de São Paulo interpretações fantasiosas e ufanistas como as dos primeiros membros do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, fundado em 1894, que não serão citados nem considerados.
Nestes pequenos ensaios vamos privilegiar os documentos coevos – aqueles deixados pelos que viveram na mesma época – como as cartas escritas pelos primeiros jesuítas do Brasil, as atas das câmaras das vilas de Santo André da Borda do Campo e de São Paulo e os Inventários e Testamentos.